quinta-feira, 10 de junho de 2010

Desembarcamos a moda antiga, naquela praia. Descemos de um barco pequeno na beira da praia. As ondas molhavam nossos vestidos. Braços fortes nos eram oferecidos para que tivessemos apoio para caminhar até a terra firme.

Tudo se clareou, como se o sol tivesse chegado mais próximo. E de repente, eu estava num carro indo em direção à um lugar desconhecido. Aquele rosto familiar, mas não indentificável. Aqueles sorrisos.

Não conseguia me comunicar; as pessoas falavam uma língua estrangeira dentro da própria língua. Ou fora eu quem falava? Primeira pessoa do singular; depois terceira pessoa do plural. Não sabia mais que pessoa, a pessoa deveria ser.

Mais um encontro. Havia ali uma rainha. E ela sabia quem erámos nós.

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