quinta-feira, 24 de junho de 2010

Segundos mágicos.

Alguns miléssimos de segundos, e eu tive aquela sensação estranha, de antigamente. Alguns segundos e senti vontade de perguntar por ondes andavas. Um tempo curto para muitos, e infinito pra mim. Foram aqueles simples segundos que me fizeram ter certeza de que na verdade, tu estais aqui, vivo. Tive a certeza de que não estavas longe, não! Tu és a luzinha brilhante dentro de mim. Luzinha bonita! Segundos mágicos.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Desembarcamos a moda antiga, naquela praia. Descemos de um barco pequeno na beira da praia. As ondas molhavam nossos vestidos. Braços fortes nos eram oferecidos para que tivessemos apoio para caminhar até a terra firme.

Tudo se clareou, como se o sol tivesse chegado mais próximo. E de repente, eu estava num carro indo em direção à um lugar desconhecido. Aquele rosto familiar, mas não indentificável. Aqueles sorrisos.

Não conseguia me comunicar; as pessoas falavam uma língua estrangeira dentro da própria língua. Ou fora eu quem falava? Primeira pessoa do singular; depois terceira pessoa do plural. Não sabia mais que pessoa, a pessoa deveria ser.

Mais um encontro. Havia ali uma rainha. E ela sabia quem erámos nós.